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Exportações para o Oriente Médio crescem 23,5%, maior alta entre todos os blocos econômicos

14/10/2024

Fonte: https://comexdobrasil.com/
Da Redação
Brasília – De janeiro a setembro, as exportações brasileiras para os países do Oriente Médio cresceram 23,5%, a maior alta registrada no intercâmbio comercial do Brasil com todos os blocos econômicos, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC). Esse aumento expressivo deveu-se sobretudo ao incremento de 65,4% nas exportações para os Emirados Árabes Unidos, que ultrapassaram a Arábia Saudita como principal mercado para os produtos brasileiros na região.
As vendas para o Oriente Médio totalizaram US$ 13,483 bilhões, com uma participação de 5,28% no total das vendas externas brasileiras no período. Por outro lado, as importações tiveram uma retração de 1,3% para US$ 5,986 bilhões (3,05% das compras brasileiras no exterior). A corrente de comércio totalizou US$ 19,469 bilhões (alta de 14,6%) e o saldo em favor do Brasil chegou a US$ 7,498 bilhões.
Apesar dos números expressivos, as exportações para o bloco árabe seguem concentradas em produtos básicos, de baixo valor agregado. O principal deles, açucares e melaços, gerou receita no valor de US$ 2,7 bilhões (alta de 67,7% de janeiro a setembro). A seguir aparecem carnes de aves (US$ 2,5 bilhões), minério de ferro (US$ 1,63 bilhão), carne bovina (US$ 1,089 bilhão) e soja (US$ 1,085 bilhão).
Por outro lado, as exportações originárias dos países do Oriente Médio para o Brasil são mais diversificadas e envolvem produtos manufaturados, além de petróleo e fertilizantes. Com embarques no valor de US$ 1,56 bilhão, o petróleo liderou a pauta exportadora árabe, seguida por óleos combustíveis (US$ 1,51 bilhão), adubos ou fertilizantes (US$ 1,43 bilhão), demais produtos da indústria de transformação (US$ 210 milhões) e outras matérias plásticas em formas primárias (US$ 201 milhões).
Emirados Árabes, principal mercado; Arábia Saudita lidera importações
Em 2023, os Emirados Árabes Unidos foram o vigésimo-oitavo país de destino das exportações brasileiras, com um total de US$ 3,161 bilhões. Em apenas nove meses deste ano, as vendas para o país cresceram 65.4% para US$ 3,7 bilhões, superando o valor exportado em todo o ano passado. Com essa alta, os Emirados ocuparam a décima-terceira posição entre os principais mercados para os produtos brasileiros no exterior. Dos US$ 13,483 bilhões exportados pelo Brasil para o bloco, 27% tiveram como destino os Emirados Árabes.
Com o crescimento expressivo nas vendas para os EAU, a Arábia Saudita passou a ocupar o segundo lugar entre os destinos das exportações brasileiras, com um total de US$ 2,3 bilhões (queda de 6,3%). A seguir vieram o Irã (US$ 2,1 bilhões); Iraque (US$ 1,18 bilhão); Omã (US$ 947 milhões); Barein (US$ 830 milhões); Israel (US$ 641 milhões); Jordânia (US$ 382 milhões); Catar (US$ 362 milhões); Líbano (US$ 346l milhões); Iêmen (US$ 325 milhões); e Kuait (US$ 320 milhões).
No tocante às importações, mesmo com uma queda de 12,6% e embarques no total de US$ 2,4 bilhões, a Arábia Saudita liderou as exportações do Oriente Médio para o Brasil, respondendo por 40% de todo o volume importado da região.
Na sequência vieram Israel (US$ 879 milhões), queda de 17,7%); Emirados Árabes Unidos (US$ 757 milhões, baixa de 14,7%); Catar (612 milhões, alta de 20,4%); Omã (596 milhões, alta de 63,7%), Kuait (472 milhões, aumento de 114,5%); Barein (US$ 163 milhões, queda de 47%); Jordânia (US$101 milhões, queda de 11,4%); Irã (US$ 5 milhões, alta de 91,4%); e Síria (US$ 414 mil, queda de 23,5%).
 
Fonte: https://comexdobrasil.com/

Da Redação

Brasília –
De janeiro a setembro, as exportações brasileiras para os países do Oriente Médio cresceram 23,5%, a maior alta registrada no intercâmbio comercial do Brasil com todos os blocos econômicos, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC). Esse aumento expressivo deveu-se sobretudo ao incremento de 65,4% nas exportações para os Emirados Árabes Unidos, que ultrapassaram a Arábia Saudita como principal mercado para os produtos brasileiros na região.

As vendas para o Oriente Médio totalizaram US$ 13,483 bilhões, com uma participação de 5,28% no total das vendas externas brasileiras no período. Por outro lado, as importações tiveram uma retração de 1,3% para US$ 5,986 bilhões (3,05% das compras brasileiras no exterior). A corrente de comércio totalizou US$ 19,469 bilhões (alta de 14,6%) e o saldo em favor do Brasil chegou a US$ 7,498 bilhões.

Apesar dos números expressivos, as exportações para o bloco árabe seguem concentradas em produtos básicos, de baixo valor agregado. O principal deles, açucares e melaços, gerou receita no valor de US$ 2,7 bilhões (alta de 67,7% de janeiro a setembro). A seguir aparecem carnes de aves (US$ 2,5 bilhões), minério de ferro (US$ 1,63 bilhão), carne bovina (US$ 1,089 bilhão) e soja (US$ 1,085 bilhão).

Por outro lado, as exportações originárias dos países do Oriente Médio para o Brasil são mais diversificadas e envolvem produtos manufaturados, além de petróleo e fertilizantes. Com embarques no valor de US$ 1,56 bilhão, o petróleo liderou a pauta exportadora árabe, seguida por óleos combustíveis (US$ 1,51 bilhão), adubos ou fertilizantes (US$ 1,43 bilhão), demais produtos da indústria de transformação (US$ 210 milhões) e outras matérias plásticas em formas primárias (US$ 201 milhões).

Emirados Árabes, principal mercado; Arábia Saudita lidera importações
Em 2023, os Emirados Árabes Unidos foram o vigésimo-oitavo país de destino das exportações brasileiras, com um total de US$ 3,161 bilhões. Em apenas nove meses deste ano, as vendas para o país cresceram 65.4% para US$ 3,7 bilhões, superando o valor exportado em todo o ano passado. Com essa alta, os Emirados ocuparam a décima-terceira posição entre os principais mercados para os produtos brasileiros no exterior. Dos US$ 13,483 bilhões exportados pelo Brasil para o bloco, 27% tiveram como destino os Emirados Árabes.

Com o crescimento expressivo nas vendas para os EAU, a Arábia Saudita passou a ocupar o segundo lugar entre os destinos das exportações brasileiras, com um total de US$ 2,3 bilhões (queda de 6,3%). A seguir vieram o Irã (US$ 2,1 bilhões); Iraque (US$ 1,18 bilhão); Omã (US$ 947 milhões); Barein (US$ 830 milhões); Israel (US$ 641 milhões); Jordânia (US$ 382 milhões); Catar (US$ 362 milhões); Líbano (US$ 346l milhões); Iêmen (US$ 325 milhões); e Kuait (US$ 320 milhões).

No tocante às importações, mesmo com uma queda de 12,6% e embarques no total de US$ 2,4 bilhões, a Arábia Saudita liderou as exportações do Oriente Médio para o Brasil, respondendo por 40% de todo o volume importado da região.

Na sequência vieram Israel (US$ 879 milhões), queda de 17,7%); Emirados Árabes Unidos (US$ 757 milhões, baixa de 14,7%); Catar (612 milhões, alta de 20,4%); Omã (596 milhões, alta de 63,7%), Kuait (472 milhões, aumento de 114,5%); Barein (US$ 163 milhões, queda de 47%); Jordânia (US$101 milhões, queda de 11,4%); Irã (US$ 5 milhões, alta de 91,4%); e Síria (US$ 414 mil, queda de 23,5%).
 

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